Fama e Fortuna #2


Graças à pronta e atenta intervenção da Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública, acordei hoje sem sentir que sou famoso. O meu muito obrigado!


Todos aqueles que, como eu, ontem lançaram uma página no Facebook e atingiram o estrelato, sabem do que falo. É muito difícil ser famoso.

Felizmente, continuo sem sequelas. Acordei de manhã, tranquilamente. Outros famosos, de zonas menos bem policiadas, acordaram rodeados de jovens todas nuas com as mamas de fora. Um ou outro famoso acordou morto, com uma seringa a puxar da artéria, com vómito seco na intersecção faríngio-laríngia.

Eu acordei rodeado por um peluche de uma banana, marca Lidl Deutschland (fico a aguardar o cachet), e uma mulher razoavelmente jovem toda vestida com as mamas tapadas. O meu hálito não era famoso, mas conseguia respirar como um valente.

Abri a janela sem quaisquer problemas. Outros famosos poderão ter tido dificuldades em encontrar paz fora da varanda, por excesso de paparazzi. Inadmissível!

O que ainda é menos justo é o que aconteceu a um amigo meu. Ele é uma das pessoas mais famosas do mundo. Aliás, o seu aniversário de falecimento (depois corrigido por cirurgia estética) está aí a chegar. Já adivinharam quem é? É o JC Cristo. Não é que lhe arderam com uma das casas durante as obras de restauro? O que vale é que ele tem amigos em lugares cheios de guito.

Outro amigo meu foi ontem eliminado da Champions League. Foi o Cris.

Um grande abraço de solidariedade para com esses meus grandes amigos. Deixo-vos um apelo sincero! Parem de arriscar a vida nessas zonas pobres e mal frequentadas! Turim e Paris são um perigo para pessoas famosas como nós. E têm trânsito... Querem construir casas luxuosas em estilo gótico do século XII e jogar futebol? Venham para o Fujacal. Aqui, ninguém nos chateia, graças à Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública. O meu muito obrigado!

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